Nasa pede ideias para os próximos veículos lunares

Empresa procura novas abordagens e tecnologias para os veículos que ajudarão na exploração do polo sul da Lua durante as missões Artemis, em 2024
Rafael Rigues07/02/2020 19h17

20200207042052-1811x1080

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Nasa emitiu dois pedidos de informação (RFI – Request for Information) à indústria nos EUA procurando novas abordagens para o desenvolvimento de sistemas robóticos de mobilidade e de veículos lunares capazes de transportar humanos.

Os veículos, conhecidos como LTV (Lunar Terrain Vehicle – Veículo para o Terreno Lunar) serão abertos (não pressurizados) e usados para ajudar os astronautas a explorar e conduzir experimentos em um local onde nenhum homem jamais esteve: o polo sul da Lua.

“A maior distância que as equipes podem caminhar usando seus trajes espaciais são 800 metros”, disse Marshall Smith, diretor dos programas de exploração humana da Lua na Diretoria de Missões de Exploração Humana e Operações na Nasa. “Se pudermos colocar um rover próximo ao local de pouso antes dos astronautas chegarem, o potencial para retorno científico destas missões irá crescer exponencialmente”.

Reprodução

Um Moon Buggy em uso na Lua durante a Apollo 17. Crédito: Nasa

A Nasa já mandou veículos para a Lua. As missões Apollo 15, 16 e 17 levaram cada uma um “Moon Buggy” (oficialmente chamado Lunar Roving Vehicle, ou LRV), veículo projetado pela Boeing e General Motors (GM) para que duplas de astronautas pudessem percorrer grandes distâncias. Em média cada um percorreu 30 km, sem incidentes.

“Também queremos ouvir os líderes da indústria em veículos para todo tipo de terreno (ATV), veículos elétricos e muito mais – isso não é exclusivo para a indústria espacial”, observa Smith. “Queremos que nossos veículos na Lua usem e estimulem inovações no armazenamento e gerenciamento de energia em veículos elétricos, direção autônoma e resistência a ambientes extremos”.

Fonte: Nasa

Colunista

Rafael Rigues é colunista no Olhar Digital