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Estados Unidos e Japão planejam instalar uma rede de mil pequenos satélites na órbita baixa da Terra para aprimorar o rastreamento de mísseis de última geração. Segundo o site de notícias Asia Nikkei, o projeto é uma resposta aos programas bélicos da China, Rússia e Coreia do Norte.

As três nações desenvolvem novas armas que poderiam evadir os sistemas de defesa norte-americanos e japoneses. Pequim e Moscou trabalham em mísseis hipersônicos capazes de voar em grandes velocidades em baixas altitudes. Já o governo de Kim Jong-Un testa mísseis que mudam de trajetória.

O atual sistema espacial antimíssil norte-americano opera em altitudes de 36 mil km. Isso dificulta que os recursos de defesa sejam capazes de detectar mísseis de tecnologia avançada. Para contornar o problema, a nova frota de satélites será posicionada em uma faixa de 300 a mil quilômetros de altitude.

OS EUA pretendem equipar 200 sondas com sensores infravermelho de detecção de calor voltados ao rastreio de mísseis. O Japão planeja aderir ao projeto e deve colaborar no desenvolvimento dos sensores e no design das espaçonaves. A baixa altitude, bem como o amplo alcance de cobertura da rede, permitirá que os satélites coletem informações detalhadas da superfície da terrestre.

Desde 2014, a Rússia desenvolve um sistema de ‘mísseis antissatélites’, chamado Nudol. Imagem: Reprodução

Segundo o Nikkei, os satélites contarão com telescópios ópticos e sistemas de posicionamento. A proposta é que a rede também monitore o percurso de navios de guerra, aviões de combate e tropas terrestres.

Os custo estimado do projeto está em torno de US$ 9 bilhões (R$ 50 bilhões). Os Estados Unidos esperam lançar 30 satélites experimentais até 2022 e iniciar a operação da rede  por volta de 2025. O governo norte-americano e o governo japonês ainda discutem detalhes do acordo, mas a parceria deve aprofundar o compartilhamento de recursos de inteligência entre os dois países.

Novo míssil de Pequim

A mídia estatal chinesa anunciou recentemente que a China desenvolveu um novo míssil capaz de despejar até 500 kg de submunições em um raio de 6 mil quilômetros. Equipado com asas semelhantes às de uma aeronave, o Tainlei 500 pode ser acionado a uma distância de até 60 km do alvo inimigo.

Durante o voo, o míssil libera explosivos e ainda é capaz de promover adaptações em sua própria estrutura para escapar de radares e sistemas de defesa antiaéreos. De acordo com o China North Industries Group, fundação estatal que criou o Tainlei 500, a arma é eficaz para atacar pistas de aeroportos, aeronaves no solo, instalações de energia e grupos numerosos de soldados armados.

Via: Asia Nikkei

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