Elon Musk tem um plano extremamente ambicioso para criar uma cidade com 1 milhão de habitantes em Marte até 2050. Isso envolveria múltiplos vôos de suas espaçonaves Starship, ainda em desenvolvimento, transportando milhares de toneladas de carga, incluindo pessoas, equipamento e suprimentos, a cada “janela” de 26 meses, quando Marte e Terra se alinham e uma viagem direta se torna possível.

Anteriormente, Musk estimou que o custo de uma passagem para Marte seria de US$ 500 mil, “dependendo da demanda”. O executivo afirma que seu objetivo é derrubar o preço para cerca de US$ 200 mil, o equivalente ao de uma casa nos EUA.

Isso não significa que a chance de morar no planeta vermelho será limitada aos ricos. Segundo Musk, “É necessário que qualquer um possa ir, com empréstimos disponíveis para os que não tiverem dinheiro”.

O executivo especula que poderia ser possível trocar a passagem por trabalho em Marte, afirmando que “não haverá falta de empregos” em todos os setores, de pizzarias à construção e manutenção de sistemas de suporte de vida.

A idéia não caiu bem entre os usuários do Twitter. Isso porque soa muito similar ao sistema de “Servidão por Contrato”, onde trabalhadores assinam um contrato se comprometendo a trabalhar para um empregador específico por tempo determinado em troca, por exemplo, da cobertura dos custos da viagem.

Embora popular no passado, como durante a colonização dos EUA por imigrantes europeus no século XVII, o sistema é banido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos como uma forma de escravidão.

Fonte: Inverse