Elon Musk desbanca Zuckerberg e se torna o terceiro mais rico do mundo

Fortuna do CEO da Tesla e da SpaceX atingiu US$ 115,4 bilhões; alta de patrimônio acontece após manobra de split nas ações da montadora
Equipe de Criação Olhar Digital01/09/2020 13h40

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O ano de 2020 tem sido de muitos ganhos para o sul-africano Elon Musk. O empresário viu suas duas empresas, Tesla e SpaceX, ganharem ainda mais mercado e relevância, o que fez com que aumentasse seu patrimônio líquido em US$ 87,8 bilhões. Com isso, Musk acaba de se tornar o terceiro homem mais rico do planeta, com uma fortuna de US$ 115,4 bilhões.

O maior impulso para o ganho patrimonial de Musk foi a alta nas ações da Tesla. Neste ano, a montadora teve uma alta de quase 500% no valor de seus papeis. Além disso, na segunda-feira (31), a empresa teve sucesso ao realizar o split de suas ações. Ao fazer o desdobramento de cinco por um, o valor dos papeis da Tesla fechou o dia em US$ 498,30, um aumento de 12,5%. Já o seu valor de pré-mercado nesta terça-feira (1º) era de US$ 532,80.

O patrimônio de Musk agora o deixa atrás apenas de Bill Gates, fundador da Microsoft, atualmente com US$ 125 bilhões, e de Jeff Bezos, com incríveis US$ 202 bilhões. Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, está agora em quarto lugar, com patrimônio estimado em US$ 110,8 bilhões.

Zuckerberg789c4f2ba56a2532.jpgElon Musk passou Mark Zuckerberg na lista dos mais ricos do mundo. Foto: Frederic Legrand – COMEO/Shutterstock

Considerando que Musk atingiu a quarta colocação há apenas duas semanas, e com a expectativa de uma alta ainda maior das ações da Tesla, não será surpresa se o empresário ultrapassar Gates e subir para a segunda colocação em pouco tempo. Derrubar Bezos do proimeiro lugar do ranking, porém, parece ser uma missão um pouco mais difícil.

Concorrência

Por falar em Elon Musk, ele recorreu ao Twitter para criticar a principal concorrente de sua empresa, a United Launch Alliance (ULA). Ambas as empresas venceram recentemente contratos com o Departamento de Defesa dos EUA para realizar lançamentos militares entre 2022 e 2026.

A crítica de Musk se deve ao fato de que os foguetes da ULA, joint-venture entre a Boeing e a Lockheed Martin, não são reutilizáveis. Por isso, investir neles seria como jogar dinheiro fora.

“Foguetes que possam ser reutilizados de forma eficiente são tudo o que importa para transformar a vida em algo multiplanetário & ‘poder espacial’. Como seus foguetes não são reutilizáveis, ficará óbvio ao longo do temo que a ULA é um completo desperdício de dinheiro dos contribuintes”, destacou.

Via: Bloomberg