Astrônomos da Universidade de Najing, na China, detectaram que duas galáxias formadoras de estrelas são, também, emissoras de raios gama. Intituladas M33 e Arp 299, as estruturas espaciais podem ser úteis no entendimento sobre a origem da emissão de alta energia nas galáxias.

Como gigantescos reservatórios de raios cósmicos, as galáxias formadoras de estrelas unem sua carga energética com o gás interestelar, tendo como resultado os raios gamas. Ao menos, essa é a teoria mais aceita pela comunidade científica, que quer encontrar novas galáxias formadoras de estrelas e emissoras de raios gama para compreender melhor esse processo de formação.

Já que as duas galáxias se encaixam nessa categoria, será possível avançar nos estudos relacionados a emissão de raios gama nas galáxias universo afora.

Reprodução

M33 – ou Messier 33 (também conhecida como Galáxia Triangulum) – é a terceira maior galáxia do Grupo Local, o composto de mais de 50 galáxias que abriga, também, a nossa Via Láctea. Já a Arp 299 se encontra a cerca de 130 milhões de anos-luz da constelação conhecida como Ursa Maior e é considerada uma das mais poderosas formadoras de estrelas do Grupo Local.

Gigantes enérgicas, as galáxias apresentam uma emissão de luminosidade e um fluxo de energia gigantescos. Por isso, os cientistas concluíram que os fluxos da M33 e da Arp 299 consistem com a correlação entre a luminosidade dos raios gama e a luminosidade total reservada a galáxias formadoras de estrelas. A partir daí, ganha força a hipótese de que a emissão de raios gama nesse cenário se deve à interação entre os raios cósmicos e o meio interestelar.

Via: Phys.org