Cientistas trabalham para recriar fusão nuclear do Sol

Equipamento vai ser feito com 18 poderosos imãs; primeiro já está pronto
Redação17/06/2020 13h49, atualizada em 17/06/2020 14h20

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Uma das principais fontes de energia para a população é a vinda do Sol. Por conta disso, cientistas de diversos países, como Estados Unidos, Rússia, Japão, Índia, Coreia do Sul e europeus, estão trabalhando há pelo menos 12 anos em uma forma de recriar a fusão do núcleo solar. Agora, depois de tanto tempo, o primeiro dos 18 poderosos imãs necessários para construir o “Iter”, nome dado à máquina, foi concluído.

O objetivo da equipe é reproduzir o que acontece no centro do Sol, onde dois átomos de hidrogênio leves colidem e se fundem a temperaturas muito altas, criando um átomo de hélio e liberando energia. Para isso, é necessário fazer a reação a uma temperatura de 150 milhões ºC, onde o hidrogênio está na forma de plasma extremamente quente, sendo difícil de ser manipulado.

Reprodução

Primeiro dos 18 poderosos imãs está pronto. Foto: Rswilcox

Para controlar o elemento, uma máquina em forma de rosca, com os 18 imãs a serem construídos, pode gerar poderosos campos magnéticos a ponto de conter o plasma. O “Iter” é capaz de conter o hidrogênio por pelo menos mil segundos. Com isso, o equipamento terá a mesma condição de produzir energia que as tradicionais usinas a carvão ou petróleo.

O primeiro “Iter” foi construído no sul da França. O equipamento possui 24 metros de largura, 30 de largura e pesa 30 toneladas. Se o plano der certo, a máquina estará funcionando até o fim de 2025.

Via: Massive Science

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital