Recentemente, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (Darpa) assinou um contrato de US$ 14 milhões para desenvolver e testar um sistema de propulsão espacial térmica nuclear. De acordo com o Space, o conceito é bastante simples: um reator de bordo gera o calor, que é então empurrado através de um bico para produzir o empuxo necessário para impulsionar o foguete.

O contrato, que foi assinado entre a Darpa e uma empresa chamada Gryphon Technologies, tem como objetivo apoiar o programa Foguete de Demonstração para Operações Cislunares Ágeis da agência. Trata-se de um projeto que investiga se as temperaturas extremas produzidas por reações nucleares podem ser usadas como sistema de propulsão para missões lunares.

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“Um sistema de propulsão espacial térmica nuclear demonstrado com sucesso fornecerá um salto à frente na capacidade de propulsão espacial, permitindo um trânsito ágil por grandes distâncias em comparação com as abordagens de propulsão atuais”, disse Tabitha Dodsons, engenheira-chefe da Gryphon.

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Foguete com propulsão espacial térmica nuclear poderá ser usado para diminuir o tempo de viagens ao espaço. Foto: Sergey Nivens/ Shutterstock

Segundo a Darpa, um sistema do tipo pode oferecer até dez mil vezes a razão empuxo-peso se comparado com a propulsão elétrica e de duas a cinco vezes a eficiência da propulsão química. Com isso, a agência espera que os Estados Unidos acompanhem a “manutenção da consciência do domínio espacial na área cislunar”.

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Ao que parece, a Nasa tem planos semelhantes para impulsionar um foguete próprio dessa maneira. No ano passado, ao comentar a possibilidade, Jim Bridenstine, administrador da Nasa, disse que o sistema é uma potencial “virada de jogo” para a agência, com possibilidade de revolucionar as viagens espaciais e permitir eventuais assentamentos em Marte.

Via: Futurism

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