A Agility Robotics colocou seu robô Digit à venda por US$ 250 mil (R$ 1.397.500 em conversão direta). Agora, qualquer pessoa pode adquirir o equipamento que possui braços e pernas, mas não cabeça. Digit pode carregar caixas e ajudar em outros trabalhos braçais.

A empresa desenvolvedora do robô anunciou uma rodada de investimentos de US$ 20 milhões e disse estar pronta para entrar em “produção comercial plena” do Digit. O equipamento pode ser útil em situações de carregamento e descarregamento de caminhões ou inspeção de locais de trabalho perigosos.

Cabe destacar que o CEO da Agility, Jonathan Hurst, afirmou, em um vídeo, que “se os robôs vão ser eficazes e úteis para nós, eles terão que trabalhar em nossos termos em nosso espaço”, o que significa que a empresa visa tirar o máximo proveito do robô sem exigir alterações no ambiente de trabalho, por exemplo. Até por conta desta premissa, o Digit é dobrável e pode ser transportado dentro de uma mala.

Digit possui design familiar: braços e pernas articulados, mas além de ter sensores no lugar onde era para estar a cabeça, seus joelhos são dobrados para trás, o que facilita na mobilidade autônoma do robô.

Vale lembrar que a Agility Robotics firmou parceria com a Ford no ano passado com o objetivo de utilizar o Digit para a entrega de encomendas em carros autônomos.

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Digit pode ser utilizado para carregamento de caixas e outros serviços braçais. Créditos: Agility Robotics/Divulgação

Sobre o Digit

A Agility Robotics lançou o Digit no começo do ano passado. Segundo o site da empresa, o robô é “forte o suficiente para pegar e empilhar caixas com peso de até 40 lb (18 kg), bem como durável o suficiente para se segurar durante uma queda usando seus braços para desacelerar”.

A empresa ainda destaca que Digit foi projetado com o intuito de desenvolver comportamentos mais avançados como, por exemplo, subir escadas ou planejar passos. O equipamento funciona por meio de um sistema robusto que pode ser acessado pelo robô por um link sem fio.

“Desenvolvemos o Digit para um público muito maior de usuários que desejam explorar aplicativos mais amplos que são ativados por meio da mobilidade com pernas, em vez de focar apenas na mobilidade em si”, explica Damion Shelton, CEO e um dos fundadores da Agility.

Via: Futurism