Vídeos mostram carros autônomos da GM quase causando acidentes; veja

Capturas indicam momentos em que a tecnologia dos veículos sem motorista quase causou acidentes ao trafegar pelas ruas
Luiz Nogueira22/10/2020 13h15, atualizada em 22/10/2020 13h50

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Recentemente, o Department of Motor Vehicle (DMV) da Califórnia, agência governamental que cuida dos registros de veículos e licenças de motorista, autorizou a General Motors a testar seus novos carros Cruise sem motorista nas ruas de San Francisco.

No entanto, com base em imagens da ação desses veículos postadas no YouTube há cerca de dez meses, os carros parecem não estar prontos para tamanha responsabilidade. Como relatado pelo Jalopnik, na maioria dos casos, os veículos conseguem seguir as regras da estrada.

Mas existem momentos em que eles simplesmente encontram dilemas que os fazem agir de maneira irregular ou quase causar acidentes. Isso levanta questões relacionadas à segurança desse tipo de transporte – além de nos fazer pensar o quão seguro pode ser deixá-los sem supervisão.

Apesar de mostrar uma direção boa na maior parte do tempo, o Jalopnik argumenta que, não importa se um carro sem motorista faz um bom trabalho 95% das vezes, há outros momentos que ainda merecem atenção.

Algumas situações são de baixa gravidade, como este vídeo que mostra o carro movendo-se para a direita e esquerda para evitar outros veículos estacionados nas laterais da rua.

Outros são mais perigosos, como este em que o carro permanece atrás de uma família de ciclistas, se recusando a ultrapassá-los com segurança. Ter um veículo acelerando e freando constantemente próximo a você deve ter sido um tanto quanto estranho para essas pessoas.

O problema real está em uma série de situações que quase causaram acidentes, como momentos em que o carro acelera em direção a outros veículos e um cenário em que um dos carros quase causa um acidente com uma moto, um SUV e um sedan em alguns cruzamentos.

Como os vídeos estão desatualizados, é possível que alguns desses problemas já tenham sido resolvidos. De qualquer forma, a incerteza que permeia a utilização dessa tecnologia é, de certa forma, preocupante.

Via: Futurism

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital