Huawei e BYD anunciam carro conectado baseado no Harmony OS

HiCar é uma 'solução de conectividade inteligente' que será usada em mais de 120 modelos de 30 fabricantes, incluindo montadoras europeias, como a Audi, e chinesas como a BYD, GAC e BAIC
Rafael Rigues13/07/2020 14h28

20200713114550

Compartilhe esta matéria

Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Huawei e a montadora chinesa BYD, que produz veículos elétricos, anunciaram a primeira linha de veículos que irá usar o sistema de automação HiCar, baseado no sistema operacional Harmony OS desenvolvido pela Huawei.

O HiCar é uma “solução de conectividade inteligente” e a primeira investida da Huawei no setor automobilístico. Não há muitos detalhes sobre seus recursos, ele inclui funções de navegação (como no Google Maps e Waze) e entretenimento, além de integração de mensagens e chamadas com um celular. Sabe-se que os usuários poderão controlar vários aspectos do veículo e checar seu status em tempo real usando um smartphone.

Esta também é a primeira vez que a Huawei leva conectividade 5G a veículos. Segundo a empresa, o HiCar estará disponível em mais de 120 modelos de 30 fabricantes, incluindo montadoras europeias, como a Audi, e chinesas como a BYD, GAC e BAIC.

O Google tem seu próprio sistema automotivo, o Android Auto, assim como a Apple tem o Car Play. Portanto, nada mais natural para a Huawei do que desenvolver uma solução que conecte os usuários ao seu ecossistema de smartphones e acessórios.

Vivendo sem o Android

Originalmente cotado como uma “alternativa ao Android” para uso em smartphones, fruto de sanções aplicadas pelo governo dos EUA que impedem que a Huawei faça negócios com empresas norte-americanas, o Harmony OS foi revelado no ano passado como um sistema para a “internet das coisas”, entre elas smartwatches, telas inteligentes e dispositivos conectados.

Nos smartphones recentes, como o P40, a empresa usa um sistema operacional baseado na versão Open Source do Android, que não é afetada pelo embargo, e desenvolve alternativas próprias para os serviços do Google, como uma loja de aplicativos, assistente virtual e serviço de mapas.

Fonte: GizmoChina

Colunista

Rafael Rigues é colunista no Olhar Digital