Faraday Future coloca seu primeiro protótipo de carro elétrico para leilão

FF 91 possui mais de mil cavalos de potência, três motores elétricos e uma bateria de 130 kWh; empresa tenta contornar os problemas financeiros
Da Redação12/08/2020 17h28, atualizada em 12/08/2020 18h16

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Alguns protótipos de automóveis elétricos desenvolvidos pela Faraday Future estão disponíveis em leilão. Um dos destaques é o FF 91, primeiro modelo produzido pela empresa, em 2016, que chegou a quebrar um recorde de desempenho.

O carro possui 1.050 cavalos, três motores elétricos e uma bateria de 130 kWh, dando autonomia para que o automóvel rode cerca de 660 quilômetros por carga.

Em 2017, o veículo quebrou o recorde mundial de subida de montanha para carros elétricos, o Pikes Peak International, corrida que acontece no Colorado, onde os carros se desafiam subindo mais de mil metros até o cume de Pikes Peak.

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Apesar do bom desepenho quando se trata de força e velocidade, o carro possui um interior simplista e desconfortável. Créditos: Reprodução/Worldwide Auctioneers

Apesar de seu bom desempenho, como se trata de um protótipo, um dos pontos fracos é o seu conforto, já que o carro não foi completamente desenvolvido para o uso diário.

Além de não possuir nenhum tipo de garantia, o carro possui um interior muito simples e um painel pequeno e mal desenvolvido. Portanto, quem for arrebatá-lo não vai estar comprando um veículo tradicional para transporte, e sim uma peça da história dos veículos elétricos.

O FF 91 ainda não foi produzido em massa e não se sabe qual seu futuro. Em janeiro, o CEO da Faraday Future, Carsten Breitfeld, disse em entrevista ao Autocar que a empresa tinha planos de começar a produção do modelo até o fim do ano, mas não deu mais detalhes.

Concorrência com a Tesla

A Faraday Future surgiu em 2015, prometendo abalar o mercado de carros elétricos e se tornar uma possível rival da Tesla. Com o fracasso de seu plano, a empresa desde então tem lutado com dívidas e ações legais de seus fornecedores.

Além disso, a declaração de falência da empresa em 2019 ajudou para que parte da equipe fundadora deixasse a Faraday, fazendo com que ela não gerasse mais capital para produzir veículos em escala industrial.

Fonte: Engadget



Colaboração para o Olhar Digital

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