Para melhorar a coordenação e a ideia de espaço de robôs, o MIT criou um sistema que oferece às máquinas uma pele “sensorizada”. Com isso, é possível que acidentes envolvendo robôs na realização de tarefas simples deixem de acontecer.

A tecnologia funciona coletando respostas aos sensores presos ao corpo dos robôs. Um modelo de aprendizado profundo (deep learning) analisa os dados e estima a configuração 3D de espaço.

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Os sensores são compostos por folhas de silicone condutoras, que os pesquisadores cortam em padrões inspirados no kirigami – uma variação do origami que envolve corte e dobra de papel. Esses padrões tornam o material suficientemente flexível e elástico para ser aplicado a robôs.

Foto: MIT

Os sensores são compostos por folhas de silicone condutoras, que os pesquisadores cortam em padrões inspirados no kirigami – uma variação do origami que envolve corte e dobra de papel. Esses padrões tornam o material suficientemente flexível e elástico para ser aplicado a robôs.

O objetivo principal do sistema é superar o problema de controlar robôs que podem se mover em inúmeras direções, dando-lhes “propriocepção” – uma consciência de posição e movimentos. Eventualmente, poderia melhorar membros artificiais no manuseio de objetos. 

“Queremos que essa tecnologia faça com que os robôs se orientem, para entender coisas e interagir com o mundo”, disse Ryan Truby, pesquisador do MIT e um dos principais autores de um artigo que descreve como o sistema funciona.

Truby admite que o sistema ainda não pode capturar movimentos sutis ou dinâmicos. Entretanto isso poderia pelo menos reduzir alguns acidentes causados pela falta de coordenação dos robôs.

Via: The Next Web