7 pontos positivos do iPhone que detonam os celulares Android

Não queremos afirmar que um sistema é superior ao outro, mas não há como negar que cada um tem seus recursos exclusivos. Veja quais são
Rafael Rigues24/01/2020 18h34, atualizada em 24/01/2020 19h06

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Recentemente, publicamos uma lista de 7 recursos do Android que causam inveja nos usuários do iPhone. Como dissemos, não queremos afirmar que um sistema é superior ao outro (depende do que você espera num aparelho e como o usa), mas não há como negar que cada um tem seus recursos exclusivos, que deixam os usuários do outro lado morrendo de inveja.

Portanto, nada mais justo que mostrar o “outro lado”. Afinal, o iOS também tem alguns recursos que são desconhecidos pela turma do robozinho verde. Veja a seguir 7 pontos onde o iPhone detona os celulares Android.

iMessage: vivendo na “bolha” azul

O principal recurso dos iPhone que os usuários de Android não tem, e provavelmente nunca terão, é o iMessage. A plataforma de mensagens da Apple se sincroniza de forma transparente com múltiplos dispositivos, é totalmente criptografada e tem um monte de recursos divertidos, como os Memoji.

Quando você manda uma mensagem para outra pessoa e vê a “bolha” de conversa ficar azul, sabe que ela também está usando um iPhone. Isso te torna parte da “turma”, mas também significa que recursos como bate-papo via Wi-Fi e o compartilhamento de fotos e vídeos em alta resolução com a pessoa do outro lado da linha estão disponíveis.

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O iMessage também lhe permite enviar ou receber dinheiro via Apple Pay e adicionar animações coloridas para enriquecer a conversa. Mas se a bolha estiver verde, você sabe que a pessoa está usando SMS, e estes recursos não estarão disponíveis.

O Google está tentando emplacar um concorrente do iMessage adicionando suporte ao protocolo RCS (Rich Comunication Services – Serviços de Comunicação Enriquecidos) ao seu app Messages. O RCS é um “sucessor” do SMS que tem muitos dos recursos do serviço da Apple, como indicadores de que a outra pessoa está digitando, recibos de leitura e compartilhamento de mídia em alta qualidade. Mas ainda é um padrão pouco usado e as redes das operadoras precisam oferecer suporte ao serviço, o que limita seu alcance.

Usar fones de ouvido sem fios é moleza

Parear AirPods com um iPhone não poderia ser mais fácil. Abra o estojo ao lado do iPhone e uma animação irá aparecer na tela. Toque em Conectar e pronto. Uma vez que você fez isso em um de seus aparelhos, os AirPods estarão automaticamente pareados com todos os outros que estejam conectados à mesma conta no iCloud.

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Não existe nada igual no Android. Os Galaxy Buds da Samsung chegam perto, mas não tem o mesmo alcance nem a facilidade de uso em múltiplos dispositivos.

Atualizações de sistema para todos

Isso é algo que mesmo após 10 versões do Android o Google ainda não conseguiu reproduzir, e o principal fator que leva à fragmentação da plataforma. Quando a Apple lança uma nova versão do iOS, todos os aparelhos compatíveis a recebem no mesmo dia.

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E a lista de aparelhos compatíveis é bem grande. Atualmente o iOS 13 suporta 13 modelos de iPhone, dos novos iPhone 11 ao iPhone 6S, que foi lançado em setembro de 2015. Isso mesmo, a versão mais recente do sistema está disponível para um aparelho com mais de quatro anos. Vá pedir para a Samsung uma atualização do Galaxy S6 (lançado no mesmo ano) para o Android 10, e depois nos diga o que aconteceu…

Videochamadas são tão simples quanto um telefonema

O FaceTime é um dos recursos que o Android nunca conseguiu igualar, apesar dos esforços do Google com seu app Duo. Ele funciona bem porque é integrado ao discador, agenda e outras partes do sistema e está pronto para usar desde o seu primeiro momento com o celular.

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Não é preciso instalar um app específico, nem ficar procurando contatos que tenham o app para adicionar a uma lista. É possível até mesmo alternar de uma chamada em andamento para uma videochamada no FaceTime com o toque de um botão.

Para muitas pessoas, FaceTime é sinônimo de chamada de vídeo, e é o único aplicativo que querem usar. Assim como no iMessage, qualquer alternativa parece “complicada demais”.

Backup e restauração transparentes

Quando vou configurar um iPhone novo faço login em minha conta no iCloud, clico em Restaurar e espero uns 20 minutos. Pronto, todos os meus apps, contas, organização da tela inicial e configurações estão de volta.

Já configurei centenas de aparelhos Android, e o processo nunca foi tão simples assim. O serviço de Backup e Restauração do Google faz um bom trabalho, mas frequentemente há algum app que tenho que reinstalar manualmente, alguma configuração a ajustar ou decepção quando a tela inicial não fica exatamente como estava. O recurso deveria economizar tempo, mas ainda perco muito dele fazendo o “ajuste fino” dos aparelhos.

Atalhos da Siri

Em nosso artigo sobre as vantagens do Android, exaltamos os recursos do Google Assistente, que julgamos ser mais completo que a Siri. Mantemos nossa opinião, com uma exceção: os atalhos.

O iOS 12 introduziu um recurso chamado Shortcuts (Atalhos), que permite automatizar tarefas comuns no sistema operacional ou apps. Coisas como fazer a verificação ortográfica em um documento, ou transformar um vídeo em um GIF. Lembra muito o Automator, do OS X, e o AppleScript, do Mac OS Clássico, porém é mais fácil de usar.

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Com o iOS 13, é possível gravar comandos de voz que disparam a execução de um atalho. Você pode criar um atalho chamado “decolando” que coloca seu smartfone em modo avião, ativa o não perturbe e a economia de bateria e manda uma mensagem para sua esposa dizendo que você embarcou. Basta dizer “Ei Siri, decolando” e ela faz o resto.

É verdade que o Google Assistente tem um recurso parecido, chamado de “Rotinas”, mas além de não estar disponível em várias regiões (entre elas o Brasil), ele não é tão flexível quando a alternativa da Apple.

Lixo? Que lixo?

A coisa mais comum ao configurar um novo celular Android é abrir a lista de aplicativos e encontrar uma dúzia de apps de terceiros já instalados, que você provavelmente nunca irá usar ou que podem colocar a segurança de seu aparelho em risco.

A prática existe porque os fabricantes ganham dinheiro dos desenvolvedores para instalar estes apps. O problema é que eles frequentemente não podem ser desinstalados. Ficam lá, ocupando espaço na memória do aparelho para sempre, o que é especialmente agravante em smartfones de entrada que já não tem muita memória, para começo de conversa.

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Estes apps são conhecidos como “bloatware” ou simplesmente “lixo”. Este é um dos motivos pelos quais usuários mais experientes fazem questão de um aparelho com o Android “limpo”, como um modelo parte do programa Android One.

Nos iPhones não há lixo. Só há um fabricante, a Apple, e ela não faz acordos para pré-instalar apps de operadoras ou outros desenvolvedores em seu aparelho. Você vai ter apenas o iOS, limpinho, pronto para receber os apps que você quiser.

Fonte: CNet

Colunista

Rafael Rigues é colunista no Olhar Digital