Aplicativo auxilia refugiados sírios a comprar comida com valores mais baixos

Dalili aponta os estabelecimentos com preços mais acessíveis de alimentos e com variedade de produtos
Luiz Nogueira24/09/2019 16h40

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Como uma forma de ajudar refugiados sírios e outras famílias vulneráveis no Líbano, as Nações Unidas, por meio de seu Programa Mundial de Alimentos (PMA), criou um aplicativo, chamado Dalili disponível para Android, que fornece a localização, disponibilidade de alimentos e o preço de diversos produtos.

O PMA fornece um cartão de crédito pré-pago mensal de US$ 27 (aproximadamente R$ 110) por pessoa para que as famílias gastem com comida. A organização também trabalha diretamente com lojas locais, particularmente em bairros com grandes populações de refugiados, para garantir que os preços sejam justos. O aplicativo se une a essas medidas para facilitar o acesso dessas famílias à comida.

Além de informações básicas, o aplicativo exibe imagens de diferentes alimentos e fotos das fachadas das lojas para facilitar a localização. Os usuários também conseguem dar feedback para lojistas ou solicitar produtos específicos. Os donos das lojas, por sua vez, podem contribuir adicionando informações sobre seu estoque e anunciar promoções especiais que podem incentivar mais clientes a comparecerem à loja.

O aplicativo está em constante expansão de lojas e itens no portfólio. Outro recurso que é bastante requisitado pelos usuários do Dalili, é a assistência ao transporte. Por esse motivo, o PMA está analisando como pode adicionar informações de rotas de ônibus e direções de navegação para áreas onde o Google Maps ainda não está disponível ou simplesmente não é muito preciso.

Com cerca de 12 mil usuários mensais e 500 lojas libanesas inscritas, o Dalili tem atendido claramente à necessidade de famílias e donos de lojas. O esforço de negociação de lojas e preços mais acessíveis para os alimentos não se restringirá apenas ao Líbano. O próximo desafio é levar o aplicativo para outros países, processo que já iniciou na Jordânia e no Quênia.

Via: Digital Trends

Luiz Nogueira
Editor(a)

Luiz Nogueira é editor(a) no Olhar Digital