O escritório de advocacia PVCA, de Seattle, iniciou uma ação jurídica conjunta contra a Apple por conta do “erro 53” que vem afetando iphones. O erro faz com que dispositivos que tenham sido consertados por assistências técnicas não-autorizadas travem completamente após a atualização para a última versão da iOS.

Como os aparelhos perdem a garantia ao receber esse tipo de reparo, o erro inutiliza os dispositivos dos clientes afetados, e obriga-os a comprar outro. Segundo a empresa, o erro é resultado de “verificações de segurança destinadas a proteger nossos clientes“.

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Sem aviso

Darrell Cochran, o advogado principal da PVCA, informou ao The Guardian que “o primeiro objetivo é dar, a todos os consumidores afetados, iPhones funcionais sem os custos enormes que milhares de pessoas estão enfrentando agora com o erro 53 e telefones travados”. 

Para ele, o aspecto principal da ação judicial é os usuários não receberam nenhum aviso prévio de que a atualização poderia inutilizar seus smartphones, e tornar inacessíveis todos os dados contidos neles. “Nenhum material da Apple que nós vimos até agora mostra um aviso de que seu telefone se autodestruiria se você baixasse uma atualização de software”, disse Cochran.

Ainda segundo o guardian, a atitude da empresa poderia ser enquadrada como ofensa criminal com base em uma lei de 1971 que condena aquele que intencionalmente destrói a propriedade de outros. A empresa também está sendo interrogada pela Comissão Australiana do Consumidor e da Concorrência por conta do problema.