No aplicativo de paqueras Tinder, o sistema oferece um carrossel de opções para o usuário deslizar para a direita ou esquerda, se gostar ou não de um perfil sugerido. As “ofertas” parecem geradas automaticamente, mas a rede social revelou esta semana que, na verdade, um ranking interno classifica cada usuário entre os “mais desejáveis” e “menos desejáveis”.

Cada usuários recebe uma nota que não é visível publicamente, mas serve apenas para alimentar o algoritmo que faz a roleta de perfis girar. Segundo Sean Rad, presidente do Tinder, essa nota – chamada de “Elo score” – é usada para aproximar pessoas que tenham uma avaliação semelhante. Ou seja: pessoas “mais desejáveis” são sugeridas para outras do mesmo nível, e as “menos desejáveis” idem.

De acordo com o CEO, porém, isso não significa que o app está ligando pessoas mais atraentes com outras iguais, deixando os menos “bonitos” para se encontrar com outros também pouco atraentes. “Não é só quantas pessoas deslizaram o seu perfil para a direita. É muito complicado. Levamos dois meses e meio só para construir o algoritmo porque muitos fatores são levados em conta”, disse.

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Sean Rad, porém, não explicou quais fatores seriam esses. Já Chris Dumler, analista de dados do Tinder, deu mais algumas pistas sobre o funcionamento do “Elo score”. “Cada deslize na tela é uma maneira de registrar um voto. ‘Eu acho essa pessoa mais desejável do que aquela pessoa’, não importa o que o motivou a escolhê-la. Pode ser pela aparência, mas também pode ser porque a pessoa tinha um perfil muito bom”, disse.

Via Mashable

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