Quando o computador começa a apresentar algum problema, bate aquela dúvida: o que fazer? Dependendo da natureza do problema, as medidas para consertá-lo podem ir desde algo simples até uma reinstalação completa do Windows 10 – que causa um enorme transtorno, mas acaba resolvendo a maioria dos problemas.

No entanto, nem sempre é fácil saber qual é o melhor caminho a se tomar em cada caso. Embora as soluções mais drásticas sejam mais garantidas, elas também são mais custosas. Afinal, ninguém quer perder tudo que tem no computador. Por isso, saber qual processo de reparo é o mais indicado pode lhe poupar bastante tempo e energia.

Para ajudar nessa questão, vamos diferenciar a seguir três processos que são normalmente usados para consertar PCs com Windows 10 com problemas: a restauração, a recuperação e a reinstalação. Cada um deles tem suas vantagens e desvantagens, e exige procedimentos e precauções diferentes. Assim, é bom conhecer cada um deles para poder se preparar caso algo aconteça. Confira:

1. Restauração

A restauração envolve “voltar no tempo” até um momento anterior da sua máquina. Periodicamente (por exemplo, antes de instalar novas atualizações), o Windows 10 cria pontos de restauração, que são como se fossem “fotografias” do sistema naquele instante. Assim, caso algo dê errado no futuro, o computador pode reverter para aquele estado e, se tudo correr bem, voltar a funcionar.

Para poder fazer isso, portanto, é necessário que você tenha pontos de restauração aos quais o seu computador pode reverter. Se você quiser saber como fazer para mexer nas configurações de criação de pontos de restauração, ou para criar pontos re restauração manualmente, veja este tutorial. E se quiser saber com precisão como usar esse recurso para restaurar seu PC, dê uma olhada aqui.

ReproduçãoEm alguns casos, a palavra “restauração” também é usada para se referir a um processo muito mais drástico: a restauração do computador às configurações de fábrica. Como o nome indica, esse processo reverte o PC até o momento exato em que o Windows 10 foi insntalado nele pela primeira vez – ou seja, você perderá tudo que está instalado nele. Normalmente, esse é o último recurso para tentar “reviver” um computador. Para saber como fazer isso, confira aqui.

Restaurar seu PC a um ponto anterior é a opção ideal caso você perceba que ele começou a dar problema depois de determinado dia, ou depois da instalação de um novo programa. Nesses casos, essa pode ser a sua primeira opção na hora de tentar consertar seu computador. Restaurá-lo às configurações de fábrica, por outro lado, deve ser a última opção, caso nada mais dê certo.

2. Recuperação

Quando os arquivos do próprio Windows 10 sofrem algum problema e impedem que o sistema seja inicializado, a recuperação pode ser uma maneira de evitar perder tudo que você tem no PC. Esse processo usa uma “unidade de recuperação” para consertar os problemas nos arquivos do Windows 10. Se tudo der certo, depois do processo o seu computador deve voltar a funcionar normalmente.

Para fazer isso, é necessário ligar o computador com a unidade de recuperação conectada. Assim que ele detectar o problema, ele deve lhe oferecer a opção de usar a unidade para reparar os problemas do Windows 10. Em alguns casos, isso pode permitir que você faça seu PC voltar a funcionar sem perder nada que havia nele.

Mas para poder usar esse recurso, você precisa antes criar uma unidade de recuperação. É ela que será usada para consertar os arquivos do Windows 10 no seu PC em caso de problemas. Confira abaixo como fazer para criar uma unidade de recuperação:

1. Busque por “Criar uma unidade de recuperação” na barra de buscas do Windows 10 e escolha a primeira opção. Se necessário, confirme as permissões que o sistema solicitar;

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2. Se quiser que sua unidade de recuperação também funcione caso seja necessário reinstalar o Windows, selecione a opção “Faça backup dos arquivos do sistema na unidade de recuperação”. É uma boa ideia fazer isso, assim você pode usar a mesma unidade para consertar vários problemas. Em seguida clique em “Avançar”;

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3. Você precisará de um pen drive com pelo menos 8 GB de espaço, e todos os arquivos dele serão excluídos durante o processo. Insira-o no PC, selecione-o no menu e clique em “Avançar”;

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4. O sistema lhe avisará que todos os arquivos do pen drive serão deletados – por isso, se quiser mantê-los, copie-os para outro lugar. Em seguida clique em “Criar”. Depois, é só esperar o sistema criar a unidade.

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3. Reinstalação

Se há algo ainda mais drástico do que restaurar seu computador às configurações de fábrica, é a reinstalação do Windows 10. Esse passo, no entanto, pode ser a única opção caso o seu PC esteja com tantos problemas que você sequer consiga usá-lo para acessar a restauração às configurações de fábrica.

Esse passo é um pouco mais complicado do que os demais. Primeiro, você precisará de uma mídia de instalação do Windows 10 – um pen drive com mais de 4 GB de espaço a partir do qual os arquivos do sistema operacional serão instalados. Se você ainda não tiver uma mídia de instalação, veja aqui como criar um pen drive a partir do qual você pode instalar o Windows 10 (talvez você precise da ajuda de um amigo com outro computador para fazer isso para você).

Depois, insira a mídia de instalação na máquina danificada e ligue-a. Ela deve automaticamente ler o pen-drive; se não, será necessário entrar na BIOS da máquina e mudar as configurações para que ela se inicialize a partir do pen drive. Esse processo varia de computador para computador, mas em geral envolve apertar a tecla DEL ou F10 enquanto o PC se liga. A fabricante de seu PC provavelmente poderá oferecer alguma ajuda nesse processo por meio de canais de suporte técnico.

Uma vez cumprida essa etapa, você precisará escolher a opção de reinstalar o Windows 10 no seu PC (ou “reparar a instalação”). Nesse caso, você acabará perdendo todos os arquivos que tem nele, bem como todos os programas instalados – mas pelo menos conseguirá voltar a usar a máquina.

Uma maneira de evitar dor de cabeça com esse processo é garantir que você tem backup de seus arquivos em algum lugar – na nuvem ou em uma unidade física. Existem várias maneiras de se fazer isso, e se você quiser conhecer as principais delas (bem como as vantagens e desvantagens de cada uma), confira aqui.