Vacina da Pfizer é 95% eficaz contra a Covid-19, indica análise final

Segundo a farmacêutica, imunizante foi altamente efetivo contra o vírus em voluntários de todas as idades, raças e etnias, 28 dias após a primeira dose aplicada
Fabiana Rolfini18/11/2020 13h38, atualizada em 18/11/2020 13h49

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A farmacêutica Pfizer, em conjunto com sua parceira alemã BioNTech, anunciou nesta quarta-feira (18) que sua vacina é 95% eficaz contra a Covid-19, segundo análise final dos resultados obtidos na fase 3 de testes. Na semana passada, a avaliação parcial apontou 90% de eficácia do imunizante.

O anúncio ocorre dois dias depois de a Moderna declarar que sua vacina é 94,5% eficaz contra a doença. Ambos os imunizantes usam a tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA, uma nova abordagem para vacinas que usa material genético para provocar uma resposta imunológica.

De acordo com os resultados baseados em 170 casos de Covid-19 confirmados, com 162 deles entre pessoas que receberam um placebo, a chamada BNT162b2, da Pfizer, foi altamente eficaz contra o vírus 28 dias após a primeira dose, e sua eficácia foi consistente em todas as idades, raças e etnias. Mais de 43 mil voluntários participaram do ensaio em estágio final.

Reprodução

Vacina da Pfizer foi altamente eficaz contra o coronavírus 28 dias após a primeira dose aplicada em voluntários. Imagem:Seda Servet/Shutterstock

Também foi contatado que o imunizante da Pfizer ajuda a prevenir doenças graves, com o estudo registrando 10 casos graves de Covid-19, sendo que nove ocorreram no grupo que recebeu o placebo.

Ainda segundo a farmacêutica, não houve problemas sérios de segurança. O efeito colateral grave mais comum foi a fadiga, com 3,7% dos participantes registrando níveis mais altos. A Pfizer afirmou que a maioria dos efeitos colaterais foi resolvida logo após a vacinação.

Ao coletarem dados de segurança suficientes do estudo, a Pfizer e a BioNTech pretendem solicitar, nos próximos dias, a autorização de uso emergencial nos EUA. Vale destacar que os resultados finais dos testes ainda não foram divulgados em uma publicação científica.

Via: CNBC

Fabiana Rolfini é editor(a) no Olhar Digital