Nesta quarta-feira (28), a Rocket Lab colocou sua 15ª carga comercial no espaço, levando dez satélites de observação da Terra, cada um em sua própria órbita. A empresa está retomando seu ritmo após uma reviravolta em julho atrapalhar os planos da Rocket Lab de estabelecer um recorde de tempo de retorno de lançamento.
A bordo do mais novo foguete Electron estavam nove satélites “SuperDove”, da Planet Labs, a nova geração de naves de observação que permitem à empresa captar e fornecer imagens frequentemente atualizadas de uma proporção cada vez maior da superfície da Terra.
In a matter minutes, we successfully made contact with our 9 SuperDoves just launched on the Electron rocket 🚀Thanks for the lift, @RocketLab! https://t.co/StlrSlb5j2 pic.twitter.com/KnwI8rC1Dl
— Planet (@planetlabs) October 28, 2020
Além dos SuperDove, o Electron levou também o CE-SAT-IIB, da Canon, uma nave de demonstração com “um telescópio de tamanho médio equipado com uma câmera de ultra-alta sensibilidade para tirar imagens noturnas da Terra”, junto com algumas câmeras menores para observações comuns. A “carona” com a Planet Labs foi organizada pelos especialistas em rideshare da Spaceflight.
O lançamento havia originalmente sido agendado para acontecer na semana passada, mas foi interrompido porque “alguns sensores estão retornando dados que queremos analisar melhor”, de acordo com a Rocket Lab.
We’re standing down from today’s attempt. Some sensors are returning data that we want to look into further. We have back up opportunities until Nov 3. Stay tuned for updates on new launch date! #InFocus pic.twitter.com/ThqsMzsJcs
— Rocket Lab (@RocketLab) October 21, 2020
A empresa tinha até o dia 3 de novembro para realizar seu lançamento, e conseguiu fazê-lo na segunda tentativa. Tudo saiu conforme o planejado, e os satélites estavam a caminho e comunicáveis cerca de uma hora depois da decolagem.
Esse é o segundo lançamento da Rocket Lab desde que a empresa foi obrigada a parar suas decolagens após perder uma carga útil em julho – não em uma explosão, mas em uma falha elétrica que causou o desligamento de parte do foguete antes que ele atingisse a órbita desejada.
Via: Tech Crunch