A Uber anunciou ontem que já ultrapassou a marca de 5 bilhões de viagens feitas pelos seus motoristas. Segundo a empresa, no dia 20 de maio, às quatro horas, 29 minutos e seis segundos (no horário de Brasília), 156 motoristas começaram ao mesmo tempo a série de viagens que colocou a Uber acima dessa marca.

Cada um desses motoristas, de acordo com a Uber, recebeu um bônus de US$ 500 por ter ajudado a empresa a bater essa meta. O número impressiona também pela rapidez com que foi atingido: a Uber foi fundada em 2010, e completou sua bilionésima viagem em 2015; seis meses depois, a empresa dobrou esse número, e quintuplicou-o cerca de dois anos mais tarde.

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As viagens dos 5 bilhões

Essas 156 viagens, segundo a empresa, aconteceram em 24 países e seis continentes diferentes, em cidades como Mumbai (na Índia), Medellín (na Colômbia) e Moscou (na Rússia). Uma delas foi feita em Jakarta, capital da Indonésia, por um mototaxista que estava fazendo sua primeira viagem usando o aplicativo. E seis outros passageiros estavam fazendo suas primeiras viagens pelo app também.

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De todas elas, a mais curta foi de apenas 2,5 quarteirões na cidade de São Francisco, na Califórnia (que é notoriamente cheia de ladeiras, o que ajuda a compreender a curta distância). A mais longa delas foi de 27 quilômetros em Cingapura, o que significa que o passageiro andou por metade do país (Cingapura tem apenas 50 quilômetros de largura).

No anúncio, a empresa também se comprometeu a criar novos recursos e melhorar seus serviços para chegar ainda mais rapidamente à marca dos 10 bilhões, prometendo que “esse é apenas o começo”. Mas chegar à próxima marca pode não ser tão simples assim, já que a empresa vem passando por uma monstruosa crise institucional que fez com que a maioria de seus altos executivos, incluindo o CEO, deixasse a companhia.