Esses robôs do Wal-Mart não são novos: já estão em testes em várias lojas da rede nos Estados Unidos há algum tempo. A novidade é que, agora, eles vão começar a ser realmente espalhados pelos quatro cantos do país em pelo menos 3 áreas: robôs que ajudam a descarregar caminhões, que ajudam deslocar mercadorias em armazéns e este robô aí, que se encarrega de fazer o inventário dos produtos nas gôndolas. Nos testes feitos pelo Wal-Mart, o robô conseguiu fazer em segundos o que os humanos precisavam de muitos minutos.
Com isso, foi possível melhorar o fluxo de reposição de mercadorias, evitando falta de produtos aos consumidores. Além disso, é claro, os robôs não param, não têm férias e não têm salários… o Wal-Mart diz que o programa não tem como objetivo cortar postos de trabalho. A empresa afirma que, ao contrário, vem aumentando seu número de funcionários nos Estados Unidos, e vem aumentando, também, os salários. A diferença é que a maior parte dessa nova força de trabalho está sendo alocada em áreas ligadas à tecnologia, especialmente nas operações de e-commerce. Segundo os executivos do Wal-Mart, a tendência de substituir mão de obra braça por robôs é irreversível. Mas, ela abre espaço para que os seres humanos se dediquem a atividades mais importantes – e que pagam melhor.