Cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, encontraram uma forma de usar partes do vírus Ebola para tratar o glioblastoma, um tumor cerebral difícil de tratar e geralmente letal.

Para isso, aproveitaram uma fraqueza das células cancerígenas e uma defesa que o Ebola tem contra o sistema imunológico: ele tem uma proteína que é capaz de se esconder. As células cancerígenas não conseguem produzir uma resposta imunológica contra invasores como vírus.

Nos testes, o vírus com o gene foi injetado no cérebro de ratos com glioblastoma. Lá, ele destruiu seletivamente o tumor, sem afetar as células saudáveis.