Por Marcelo Gripa

Começou nesta segunda-feira a BUILD 2018, edição anual da conferência da Microsoft voltada aos desenvolvedores, realizada em Seattle, nos Estados Unidos. Para uma plateia de mais de 6 mil pessoas,  o presidente-executivo Satya Nadella foi direto: segundo ele, o mundo está virando um computador.

Cada pessoa, cada lugar, cada objeto, os carros, os nossos trabalhos. Na visão do executivo, tudo estará logo conectado graças à inteligência artificial, internet das coisas e plataformas em nuvem. A indústria, claro, também caminha nesta direção.

Até 2020, uma fábrica integrada deverá produzir 1 petabyte de dados por dia, que deverão ser gerenciados para garantir o desenvolvimento econômico. Tamanha oportunidade traz um grande desafio: como garantir privacidade em um mundo superconectado?

A Microsoft deixou claro que considera a privacidade um direito humano universal. Na Build 2018, a empresa assumiu o compromisso de respeitar os dados dos usuários e utilizar apenas informações permitidas.

O  mesmo vale para a inteligência artificial. Segundo o presidente da Microsoft, é preciso criar um senso de ética com boas práticas que estabeleçam limites para a tecnologia. Nas palavras dele, não demos pensar no que os computadores podem fazer, mas sim o que eles devem fazer.