Veja como as telas mais largas em smartphones influenciam a criação de vídeos

Redação19/05/2017 19h13, atualizada em 20/05/2017 22h00

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Quatro por três (4:3); 16 por nove (16:9); 18 por nove (18:9); dois por um (2:1)… Não! Este não é um quiz de equações matemáticas. São diferentes proporções de telas em dispositivos móveis, que recentemente ganhou um novo aspecto. Preste atenção, não estamos falando de tamanho (telas maiores ou menores), mas sim da proporção entre a largura e a altura do display. Acredite, essa relação faz diferença!

Durante muito tempo – e até hoje em alguns casos – o aspecto quatro por três (4:3) dominou o mundo do cinema e os televisores. Com a chegada da alta definição, o 16 por 9 (16:9) popularizou o “widescreen” – em tradução livre, a tela larga. Atualmente, a maioria dos vídeos HD, Full HD e até 4K produzidos para as mais diferentes plataformas são gravados em 16 por 9 – virou padrão. Nesses novos dispositivos 18 por 9 (18:9) o que acontece é que se você for assistir um vídeo widescreen vai dar de cara com duas barras pretas nas laterais da tela para preencher o espaço; ou pelo menos disfarçar a sobra.

Por outro lado, há quem prefira o 18 por 9 – ou dois por um (2:1). O filme Jurassic World e as séries House of Cards e Stranger Things, ambas da Netflix, foram filmadas nesta proporção. Mas ainda são poucos que apostam no novo aspecto.

Os aplicativos também vão sofrer um impacto pela nova proporção de tela. Mas nada que cause grandes problemas. O próprio Google já orientou os desenvolvedores em como adaptar seus apps para o novo formato.

Os aplicativos para Android já são criados para se adaptar a uma variedade de tamanhos e formatos de tela. Mas o 18 por 9 promete trazer novidades.

Outra possibilidade, pela proporção permitir a divisão da tela igualmente em dois quadrados no modo retrato, é na função multitarefas utilizar dois aplicativos simultaneamente na tela do dispositivo. Parece interessante e esse foi um dos argumentos da LG no evento de lançamento do G6.

As rivais coreanas LG e a Samsung foram as primeiras a apostar no novo formato em dispositivos móveis. A dúvida agora é saber se a moda vai mesmo pegar. É cedo para dizer. Para bater o martelo, a gente vai ter que acompanhar os novos lançamentos; se a Apple em seu novo iPhone vier com o mesmo formato, aí pode apostar: a tendência está confirmada. Por enquanto, as barrinhas pretas vão continuar acompanhando alguns usuários mais tempo. O futuro próximo promete uma experiência nova e ainda mais imersiva.

Colaboração para o Olhar Digital

Redação é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital