Veja como é o laboratório para ‘testes de tortura’ de notebooks da Lenovo

Renato Santino05/10/2017 23h37

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Temperaturas extremas, choque, impacto, tensão…uma verdadeira tortura! Mais de uma centena de testes levam esses equipamentos ao limite antes que eles cheguem às mãos dos consumidores. Afinal, a exigência dos japoneses também é extrema! A gente atravessou o globo para conhecer de perto o famoso laboratório da Lenovo, em Yokohama, na Terra do Sol Nascente.

Se por fora esses corredores parecem mais um prédio empresarial comum, cada vez que uma dessas portas se abre, outra sessão de crueldade com as máquinas é apresentada. Os diferentes testes de resistência simulam situações de uso do mundo real para garantir que os notebooks da linha ThinkPad sobrevivam em situações adversas e, claro, aguentem muita porrada no dia a dia.

Em quatro laboratórios diferentes, vimos testes que, segundo o pessoal da Lenovo, garantem a qualidade e robustez da linha ThinkPads e faça com que os notebooks fiquem cada vez mais longe das assistências técnicas.

No ensaio de choque térmico, os computadores são submetidos a uma variação brusca de temperatura que varia de menos 20 a 60 graus Celsius – o que poderia acontecer, por exemplo, no compartimento de cargas de um avião. Nesta câmara isolada, o teste é para garantir que o sinal de Wi-Fi chegue igualmente por todos os lados do aparelho; em uma mesa giratória, o notebook é bombardeado por ondas eletromagnéticas em 360 graus. Tudo é medido e avaliado minuciosamente.

Abre e fecha, abre e fecha…Para avaliar forças sobre a tela, uma máquina passa horas testando o movimento e avaliando as dobradiças do ThinkPad. E mais pancada! O braço robótico levanta o laptop a pouco mais de um metro e meio do chão antes de soltá-lo em queda livre. O processo é repetido inúmeras vezes! Este outro teste dobra o monitor para ter certeza de que a tela não vai quebrar facilmente. Nessas máquinas, os pesos de cerca de 20 quilos simulam impactos repetidos sobre a máquina e muita vibração. E, se não bastasse, ainda tem uma prova de queda de canto…sem dó!

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital

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