Pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais vão desenvolver um novo tipo de teste rápido. Eles conseguiram um investimento para criar uma plataforma que vai usar o celular para detectar a covid-19.
Segundo o instituto, o estudo propõe três pontos inovadores: o desenvolvimento de anticorpos sintéticos por bioengenharia, o uso de técnicas simultâneas para detecção da doença e a integração do diagnóstico em smartphones. Com eles, ganha-se portabilidade e monitoramento em tempo real.
O telefone será usado para fotografar uma amostra de saliva do paciente. Depois, algoritmos de processamento de imagem vão detectar a presença e determinar a quantidade de vírus existente na amostra.
De acordo com Maria de Fátima Leite, professora do Instituto de Ciências Biológicas, se a ideia for bem-sucedida, pode ser adaptada para uso na detecção rápida de outras doenças tropicais. Bons exemplos são a febre amarela e a dengue, entre outras.
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