Hoje em dia, a bateria é provavelmente o componente mais importante do seu celular. Não adianta muita coisa ter um smartphone superpotente, com tela excelente, se você só consegue usá-lo por pouco tempo antes de precisar conectá-lo ao carregador.
Pensando nisso, o Olhar Digital decidiu fazer um teste informal para avaliar o desempenho dos aparelhos top de linha neste quesito. O desafio é simples: estressar os aparelhos e deixar a bateria ser consumida até o fim. Quem resistir mais, vence.
Os aparelhos que consideramos para o teste foram o Moto Z, da Motorola; o Xperia XZ Premium da Sony; o G6 da LG; o iPhone 7 Plus da Apple e o Galaxy S8 Plus da Samsung. Todos os modelos passaram por um reset de fábrica, para que nenhum aplicativo em segundo plano interferisse no teste, tiveram o Bluetooth ligado, o NFC desligado e foram conectados à mesma rede Wi-Fi.
Depois dos ajustes iniciais, os celulares também foram todos carregados até 100% antes do teste. Enquanto carregavam, preparamos os aparelhos para reproduzir o mesmo vídeo do YouTube, com a tela configurada no brilho máximo de cada aparelho. Quando todos os celulares estavam prontos, eles foram desligados da tomada e o teste começou.
As piores notícias vieram para o Xperia e o iPhone. Ambos desligaram quase juntos na marca das 5 horas de teste. Mais precisamente, o celular da Sony apagou na marca de 4 horas e 39 minutos, enquanto o iPhone desligou em 4 horas e 59 minutos de teste. Neste ponto, o Galaxy S8 Plus já despontava com 46% de bateria, enquanto o Moto Z e o G6 tinham 25%.
Após essa marca, o teste seguiu por mais 1 hora e 17 minutos até o próximo aparelho desligar. O terceiro lugar ficou com o Moto Z, que desligou com 6 horas e 16 minutos de teste. Na segunda posição ficou o celular da LG, que se esgotou na marca de 6 horas e 32 minutos de teste. O Galaxy S8+ ainda tinha 30% de bateria quando toda a concorrência já havia desligado, e só se apagou após 8 horas e 52 minutos.
Existem duas razões que podem explicar tanta vantagem do celular da Samsung. A tela AMOLED é mais econômica, já que não precisa acender pixels desnecessariamente para apresentar imagens escuras. Isso também explica o bom resultado do Moto Z, que se manteve próximo do G6 mesmo com a menor bateria entre todos os aparelhos, com apenas 2.600 miliamperes-hora. A segunda explicação é o processador de última geração do Galaxy S8, que traz a tecnologia de 10 nanômetros que melhora a eficiência. O Xperia tem o mesmo processador, mas o painel 4K anula os ganhos em consumo de bateria.