Testamos o notebook Acer Predator Helios 300; veja o que achamos

Acsa Gomes29/09/2020 23h27, atualizada em 30/09/2020 09h00

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A Acer tem bastante tradição no mercado de computadores e já há algum tempo investe na linha gamer. O Olhar Digital teve a chance de testar o Predator Helios 300, um dos notebooks gamer da marca. Veja o que achamos dele!

Assim como a maioria dos notebooks gamer, o Predator Helios 300 não é pequeno nem exatamente leve, com seus 2,4 quilos. Seu acabamento é bem bonito e tem traços futuristas que chamam a atenção.

O sistema de ventilação fica na parte de trás e dá ao usuário a sensação de estar diante de um computador potente. Apesar desses pontos positivos, o Predator Helios 300 fica com muitas manchas de dedos quando é carregado e é pesado para ser segurado com apenas uma mão.

Todas as conexões do aparelho estão nas laterais: 1 entrada para cabo de rede, 3 portas USB 3.0, 1 porta USB-C, 1 saída HDMI, 1 saída displayport e 1 entrada para fone de ouvido. É também na lateral que fica a entrada para a fonte – e isso pode não agradar a todos, já que esse cabo pode incomodar ali.

Ao abrir o notebook, o destaque vai para o teclado. Ele é bem confortável, tem traços futuristas e backlight competente.

A tela do Predator Helios 300 é um painel IPS de 15,6 polegadas com taxa de atualização de 144 Hz. Isso faz dele uma ótima opção para quem gosta de jogos de tiro e de jogar MOBAs competitivamente.

Apesar de não ter bordas muito finas, o ângulo de visão da tela surpreende. Além disso, seu nível de brilho é bem alto, o que resulta em poucos reflexos, mesmo quando se usa o notebook em um ambiente muito iluminado.

Na configuração, a Acer fez o Predator Helios 300 para ser capaz de executar qualquer jogo da atualidade. Para isso, ele tem processador i7 9750H, 16 giga de memória RAM DDR4 (expansível até 32 giga), placa de vídeo RTX 2060 com 6 giga de memória RAM, SSD de 256 giga e HD de 2
tera.

Nos testes, o primeiro título usado foi “The Witcher 3”. O notebook apresentou taxa média de 66 quadros por segundo com a maioria das configurações gráficas definidas no máximo.

Em “Red Dead Redemption 2”, foi necessário diminuir um pouco dos detalhes gráficos, já que o uso da GPU esteve sempre acima de 90% e levou a lentidões. O último teste foi com “Destiny 2”, que não permitiu monitorar a taxa de quadros nem outros recursos do notebook.

Ainda assim, esse título foi executado com todos os detalhes gráficos no máximo e não apresentou muitos engasgos. Por outro lado, foi o único jogo testado que fez a temperatura do notebook subir bastante e chegar perto dos 90 graus celsius.

No quesito autonomia, o Predator Helios 300 desaponta um pouco. Ele só fornece carga para aproximadamente 5 horas de uso longe da tomada.

O Predator Helios 300 vem com o Windows 10 e diversos
programas pré-instalados. Felizmente, todos eles podem ser removidos facilmente sem violar a garantia do dispositivo.

Além disso, a ferramenta que permite controlar os recursos do notebook, o Predator Sense, é bem simples de usar. Nele, é possível configurar, por exemplo, o sistema de resfriamento, a forma como o backlight do teclado funciona e até fazer um overclock na GPU com alguns cliques.

O Predator Helios 300 é uma ótima opção de notebook gamer para quem quer bom desempenho. Apesar disso, não oferece sempre a maior taxa de quadros suportada pela tela nem muita autonomia. Ele está à venda oficialmente no Brasil e custa em torno de R$ 10 mil.

Ex-editor(a)

Acsa Gomes é ex-editor(a) no Olhar Digital