O mais novo celular da chinesa Alcatel no Brasil é um aparelho que impressiona nos números. O Alcatel A7 tem 4 GB de memória RAM, suporte a duas contas do WhatsApp ao mesmo tempo e bateria de 4.000 mAh. Tudo isso por um preço de modelo de entrada: menos de R$ 900.

O Alcatel A7 tem tela de 5,5 polegadas e resolução Full HD. O painel é LCD, o que deixa as cores menos vibrantes e gasta mais bateria do que o AMOLED de celulares mais caros. Mas fora isso, tem uma performance competente, com bons níveis de iluminação e visualização mesmo sob a luz forte do sol, por exemplo.

Os 4 GB de RAM ajudam o smartphone a ter um desempenho acima da média em multi-tarefa. Mas não é suficiente para garantir uma experiência totalmente livre de engasgos. Após alguns dias de uso, é possível notar alguns pequenos travamentos em apps populares, como o Facebook e o Instagram. Mas nada que seja extremamente frustrante.

O processador é um modelo da MediaTek de oito núcleos e clock de até 1,5 gigahertz. Esse chipset é bem básico e acaba equilibrando os 4 GB de RAM. É por isso que, mesmo com muita memória, o celular não é tão rápido quanto outros mais caros, que usam processador da Qualcomm, por exemplo.

Mas o principal recurso do A7 é o software. Mais precisamente um recurso chamado “clonador de aplicativos”. O sistema integrado à versão básica do Android permite cadastar duas contas em diversos apps, incluindo Facebook, Instagram e WhatsApp.

Essa função já existe em outros celulares baratos, como alguns da linha Galaxy J, da Samsung. Além disso, é possível encontrar aplicativos do Google Play que prometem fazer o mesmo. A diferença é que o sistema da Alcatel funciona integrado ao Android e é muito mais prático e seguro.

As câmeras são competentes, mas não impressionam. O foco da câmera traseira de 16 MP é rápido, mas há certo ruído na definição das imagens, especialmente nos contornos. Há certo estouro de luz branca e o contraste não é muito preciso. Mas as cores são bem definidas.

Já a câmera frontal tem 8 MP e repete alguns dos problemas do sensor traseiro. O principal deles é a performance fraca em ambientes de pouca luz e o contraste desequilibrado. Mas, por outro lado, ela usa uma lente grande-angular que consegue captar muita informação numa só imagem sem apresentar distorções.

Veja algumas fotos tiradas com o Alcatel A7.

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Reprodução

Falando ainda da traseira, abaixo da câmera há um leitor de impressões digitais que, apesar de um pouco lento, não prejudica a interação. A bateria de 4.000 mAh ajuda o smartphone a durar um dia inteiro longe da tomada em situações de uso regular, e um pouco mais do que um dia em uso mínimo. A bateria só não é removível, ao contrário da tampa traseira, que pode ser retirada a qualquer momento.

Para completar, o Alcatel A7 vem com Android 7.0 Nougat quase puro de fábrica e 32 GB de memória interna, espaço suficiente para uma galeria cheia de fotos, vídeos e apps. O único problema é que o celular já vem com muitos programas pré-instalados, e nem todos são úteis.

Conclusão

É possível encontrar o Alcatel A7 no varejo custando menos de R$ 900. Nesta faixa de preço, os principais rivais são os modelos mais básicos da linha Galaxy J, da Samsung, e Moto G, da Motorola. Nenhum deles tem 4 GB de RAM, bateria para mais de um dia e nem os recursos úteis que o este celular possui.

Por causa disso, é possível dizer que o Alcatel A7 é uma excelente escolha para quem está em busca de um celular de preço acessível e com uma boa relação de custo-benefício.