Os primeiros pesquisadores modernos especializados em Egito Antigo, costumavam desenrolar as múmias e fazer autópsias nos cadáveres. O método destruía o artefato arqueológico. Os cientistas atuais usam tecnologia, como ressonância magnética e raios-X.
Recentemente, três animais mumificados foram desembrulhados e dissecados digitalmente com microtomografia computadorizada por pesquisadores da Universidade de Leicester e da Universidade de Swansea. A partir desse processo, eles obtiveram detalhes sobre a dieta, a morte e até a deificação dos animais, uma cobra, um pássaro e um filhote de gato.
Os resultados foram publicados na Scientific Reports. As digitalizações permitiram imprimir os restos do esqueleto das múmias em 3D e manuseá-los.
Além disso, foi possível descobrir que o gato examinado tinha menos de cinco meses e que, provavelmente, foi estrangulado. A cobra foi identificada como uma naja egípcia e evidências de danos renais mostram que ela pode ter sido foi privada de água durante a vida. Já o pássaro provavelmente era um francelho euroasiático, uma subespécie de falcão.