O Japão está entre os poucos países desenvolvidos em que o modelo de negócios da Uber não funciona. Por lá, aplicativos que recrutam motoristas individualmente são proibidos. Para contornar a situação, a Uber e outras empresas tiveram que se associar a outras empresas de táxis que já operavam no país. Ou seja, no Japão, a UBER funciona apenas como uma camada de tecnologia, conectando os taxistas, que já trabalhavam para empresas estabelecidas, com os seus clientes. Nada de motoristas autônomos. E nesse cenário, a Uber acaba de ganhar um concorrente de peso: a Sony se uniu a 10 empresas de táxi da região de Tóquio e criou um novo serviço, batizado de S. Ride. A Sony fornece o aplicativo e as soluções de pagamento digitais, e as empresas entram com os taxistas. O mercado de táxis do Japão entrou na mira de grandes empresas por vários motivos, entre eles, o volume de corridas e a proximidade dos Jogos Olímpicos de Tóquio, que devem levar uma grande quantidade de turistas para o país no ano que vem.
Redação é colaborador(a) no Olhar Digital