Seguro para smartphone vale a pena? Entenda como funciona o serviço

Renato Santino15/03/2019 21h45, atualizada em 16/03/2019 22h00

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Sabe aquela história: é melhor prevenir… evitar dor de cabeça? Pois é, quando a gente pensa em seguro, normalmente, esta é a ideia que a gente tem em mente. E com os eletrônicos portáteis cada vez mais valiosos e caros, perder um aparelho – seja roubado ou em um acidente – dói no bolso; dói muito. Um smartphone intermediário custa cerca de mil reais; já os mais tops de linha podem valer até 10 vezes isso. E à medida que o celular se torna mais essencial na vida das pessoas, cresce a procura por serviços de seguros para esses dispositivos. Cada vez menos as pessoas querem correr os riscos e ficarem no prejuízo…

A estratégia de venda da maioria das seguradoras que atende o setor de eletrônico portáteis mudou de um tempo para cá. Antes, você podia comprar o celular e só depois se preocupar em fazer ou não o seguro do aparelho. Hoje são pouquíssimas as empresas que ainda oferecem esse modelo pós-compra. Agora, para facilitar a vida do consumidor e, claro, vender mais, o seguro é oferecido em parceria com as  redes de varejo, no momento em que você compra o celular – seja na loja física ou virtual.

Diferentemente de outros tipos de seguros, como imóveis ou carros, para smartphones ou qualquer outro tipo de eletrônico portátil, o serviço, normalmente, só é válido por um ano. E não existe a opção de renovação…

O valor do seguro está sempre atrelado ao preço do aparelho adquirido. A taxa gira em torno de 20 a 25% do valor do dispositivo. Ou seja, para um smartphone de mil reais, a contratação do seguro fica entre 200 e 250 reais. Não é tão barato, mas bem menos do que ter que comprar um celular novo e, se o seu caso for o parcelamento, continuar pagando o que já nem tem mais.

Alguns varejistas, além do seguro contra furto e roubo também oferecem proteção contra quedas. Se qualquer coisa acontecer, o usuário, claro, vai precisar provar. Primeiro com o aviso de sinistro à seguradora, depois com um boletim de ocorrência e mais uma série de dados para comprovar a veracidade do ocorrido. Como é de se imaginar, o número de fraudes e tentativas de enganar as seguradoras é grande nesse segmento.

Além do valor de adesão, existe também uma franquia a ser paga se o serviço precisar ser utilizado. Esse valor pode variar de uma loja para outra, mas fica, em média, de 15 a 25% da taxa do seguro do aparelho. Mais alguns reais…

Antes de decidir ou não pelo serviço é importante fazer algumas contas. E ver se o seguro cabe mesmo no seu orçamento e se vai valer a pena. Para aparelhos mais caros, o melhor mesmo é se precaver. Já para os mais de entrada ou intermediários, o valor não seja assim tão interessante.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital