Os robôs definitivamente já estão entre nós. Na Futurecom, há diversas variações deles. O primeiro a se destacar, já na abertura, na noite de ontem, foi o Joquinha: um braço robótico que auxiliou o maestro João Carlos Martins na regência dos 36 músicos da Orquestra Filarmônica Bachiana Sesi-SP para uma plateia de 800 pessoas.

O aparelho vira as páginas da partitura automaticamente e facilita o trabalho de Martins, que não precisa mais decorar todas as músicas que vai apresentar. E não foi só Joquinha que brilhou tecnologicamente na abertura: a plateia pode acompanhar, na tela do celular, a aparição de notas musicais flutuando em torno da orquestra graças ao uso de realidade aumentada.

Quem anda pela Futurecom encontra muitos outros robôs em ação. A maioria deles são braços robóticos que executam as ações mais variadas. Na Ericsson, por exemplo, o visitante pode escolher entre três tipos de chocolates para serem embalados pelo robô YuMi. Ele, então, monta a caixa, seleciona os produtos e os coloca na embalagem. Depois, volta à posição de descanso e fica esperando novas ordens.

Já a Qualcomm demonstra na feira como é possível associar a realidade virtual a uma aplicação robótica. Todo o processo feito pelo usuário de forma remota é reproduzido pelo equipamento. A Huawei, por sua vez, demonstra como é competir com um robô: os visitantes da feira podem jogar “Pedra, papel e tesoura” com o braço robótico disponível no estande da empresa. Difícil mesmo é ser mais rápido que ele e conseguir derrotá-lo.

Na Icarotech, é possível ver, de forma mais palpável, o uso dos chatbots. Com o pequeno robô humanoide Little Guy, a marca demonstra como é a interação entre o software e um ser humano. Ele compreende os pedidos feitos pelos usuários e executa as ações solicitadas.

Amanhã, tem mais FutureCom aqui no Olhar Digital News: você vai ver várias aplicações possíveis para o 5G e como essa nova tecnologia vai mudar a vida no futuro. Fique ligado!