Você já deve ter visto várias imagens parecidas com essa: engenheiros e técnicos interagindo com peças e desenhos de componentes e máquinas num ambiente de realidade virtual. Esse recurso é cada vez mais decisivo no desenvolvimento de novos produtos e na criação de novas linhas de montagem.
O que talvez não sejam tão comuns sejam imagens como essas…
Aqui, a tecnologia de imersão 3D está a serviço desses futuros médicos. Graças a ela, eles conseguem visualizar e estudar em profundidade a anatomia humana, com todos as suas complexidades, suas estruturas, seus volumes e seus detalhes.
Antigamente, muito desse estudo dependia de cadáveres humanos. Agora, computadores relativamente comuns, acoplados a óculos 3D, conseguem oferecer a esses estudantes uma visão bastante precisa do que eles vão encontrar em suas carreiras profissionais como médicos.
Para além dos sistemas de realidade virtual, outro aspecto que chama a atenção nas aulas dessa universidade, localizada em campinas, interior do estado são paulo, é a presença cada vez mais constante de robôs. Na primeira parte dessa reportagem, nós mostramos como um robô já está participando de procedimentos de angioplastia num hospital de são paulo. Ele é o primeiro a fazer isso na américa latina.
Se os robôs já estão na ponta da medicina, tratando os pacientes, eles também tiveram que vir para cá: para as salas de aula que formam os futuros médicos. Estas salas simulam ambientes reais de atendimento como utis, ambulatórios e pronto socorro. E sabe quem são os pacientes por aqui? Robôs. Eles podem ser bebês, mulheres e homens. E foram programados para reproduzir váriso comportamentos humanos. Eles chegam a respirar… Piscar… Falar… E, como estamos num hospital, convulsionar.
Pelas câmeras, os professores analisam o comportamento dos alunos. Eles ficam em uma espécie de estúdio, em um lugar separado, e de lá programam essas máquinas para cada caso clínico. Os robôs podem ter reações físicas similares aos de uma pessoa. A simulação dura em média 8 minutos.