Pode acreditar, está cada vez mais perto o dia em que conviveremos com dezenas, senão centenas ou milhares, de robôs ao nosso redor. E, melhor, em harmonia total. Se os extraterrestres ainda não deram as caras por aqui, os robôs já ganharam a simpatia do ser humano. E não é pra menos: olha só como eles são simpáticos.
Além das inúmeras aplicações longe dos nossos olhos, como nas indústrias por exemplo, o que vem chamando atenção e ganhando espaço mais próximo do nosso dia a dia em todo o mundo são os robôs atendentes; ou melhor, “concierge” – é mais bonito falar assim. Neste hotel na zona sul de São Paulo, a Rebecca é a mais nova integrante da equipe de atendimento…
Com sensores de proximidade, sensor de presença, radares e uma série de câmeras embarcadas, a robozinha é dotada de inteligência artificial para interagir com os hóspedes. Ela sabe dar informações do próprio hotel, dos arredores, indica restaurantes e passeios próximos e também ama tirar selfies com o pessoal…
O robô concierge também tem capacidade de captar o som em todas as direções. Assim, reconhece com precisão de onde vem o som. Para interagir com a Rebecca, basta se aproximar da máquina e dizer o que deseja. Mais legal é que a plataforma de inteligência artificial embarcada na robozinha permite que ela reconheça qualquer pergunta em linguagem natural…
O software embarcado no robô permite que ele seja treinado para responder diferentes perguntas e fazer uma grande variedade de tarefas. A Rebecca pode, por exemplo, fazer pesquisas na internet em tempo real para responder uma pergunta, mostrar rotas no tablet que leva, reconhecer rostos e até servir como espiã. Com acesso remoto, o administrador do robô pode movimentar o equipamento para vigiar o local através das câmeras embutidas. Mas, para ganhar vida, a Rebecca precisa estar sempre conectada…24 horas por dia.
Como a gente disse no início, está chegando o dia em que conviveremos com os robôs ao nosso redor. Mas os passos precisam ser dados um de cada vez. E com estratégia. No Japão, olha só, este hotel que tinha como principal diferencial o uso de robôs e assistentes virtuais para atender seus clientes demitiu recentemente mais de 200 máquinas. Isso mesmo, se livrou de um monte de robôs. O motivo seria a quantidade de problemas que eles estavam causando; ou seja, estavam atrapalhando mais do que ajudando. Eles vão chegar, mas com calma e sem a pretensão de tomarem definitivamente o lugar dos seres humanos. Ajudar, sim; substituir, não. Ou…será mesmo?! O tempo vai dizer…