O robô da vez foi criado para tarefas domésticas. Ele parece ser bem eficiente para dobrar roupas, por exemplo. Mas, os criadores do Blue imaginam que ele possa desempenhar muitas outras funções, como limpar móveis, passar roupa e, quem sabe até limpar pisos. Para chegar a esses resultados, a aposta, é claro é em Inteligência artificial. É ela quem pode oferecer aos robôs do futuro a capacidade de aprender a desempenhar diferentes funções. Mais que isso, a capacidade de reagir ao ambiente no entorno deles. Uma das preocupações de quem trabalha na criação de robôs domésticos é justamente garantir que as máquinas não venham a machucar os humanos. No caso do Blue, a base da construção é feita com articulações em borracha e, ao realizar um movimento e se deparar com um obstáculo – que pode ser o seu braço ou a sua cabeça, por exemplo – o robô imediatamente interrompe o movimento para evitar acidentes graves. Os desenvolvedores dizem que seria algo parecido com um encontrão num vagão de trem cheio: você até nota o esbarrão, mas a outra pessoa também nota e recolhe o movimento. Uma outra vantagem do Blue é o preço relativamente baixo – para um robô. Ele ainda não está no mercado, mas há estimativas de que vá custar algo em torno de 5 mil dólares nos Estados Unidos.
Redação é colaborador(a) no Olhar Digital