A tendência está presente em várias empresas. Aqui no Brasil, o Banco Itaú, a administradora de crédito Quod e a 99 táxis aderiram ao reconhecimento facial. No caso do banco e da administradora de crédito, os clientes passarão a precisar enviar fotos para as instituições, como parte do cadastro – as empresas já anunciaram que vão usar o reconhecimento facial em seus processos de aprovação de operações. No caso da 99, o uso será para identificação dos motoristas, e posterior confirmação de regularidade de informações junto ao Denatran. Só que esse tipo de uso de reconhecimento facial preocupa entidades de proteção dos direitos do consumidor. Hoje, o IDEC notificou extrajudicialmente as empresas, reafirmando que o uso das identidades faciais precisar ser expressamente autorizado por clientes, funcionários e usuários. Recentemente, o Idec moveu um processo contra a ViaQuatro, empresa que administra a Linha Amarela do Metrô de São Paulo, justamente por uso indevido do reconhecimento facial. A empresa havia instalado painéis publicitários que identificavam os passageiros, mas não havia autorização prévia deles para isso. O processo pede 1 milhão de reais de indenização.
Redação é colaborador(a) no Olhar Digital