Realidade virtual faz injeção da vacina doer menos em crianças; entenda como

Renato Santino07/07/2017 21h03, atualizada em 08/07/2017 22h00

Erro ao reproduzir vídeo: caminho não informado

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Enquanto a enfermeira prepara a vacina, o Gabriel já está em outro mundo. Assim que ele entrou na sala de vacinação, recebeu esses óculos de Realidade Virtual e foi transportado para um mundo paralelo; na história, nada de agulhar, dor ou medo… apenas um novo amigo que pede ajuda do novo guerreiro que precisa ganhar um poder especial para ajudar a salvar o reinado.

Nada de choro! Tudo bem, o Gabriel já é grandinho, mas as enfermeiras contam que os pequenos também ficam mais tranquilos com o uso da tecnologia para entretê-los na hora da vacinação. O medo da picada é transformado em diversão. Os óculos estão sendo usados em crianças a partir dos cinco anos de idade, mas não existe uma regra rígida para isso. Se a criança conseguir obedecer algumas ordens e ficar quietinha, sem mexer no equipamento durante o procedimento, nada impede que os mais novos também possam experimentar a novidade.

A ideia é aumentar o conforto dos pacientes minimizando a dor e o nervosismo causado pela injeção. Isso sem contar que facilita bastante o trabalho da enfermaria. O projeto nasceu da parceria entre uma grande agência de publicidade e este laboratório. O case “VR Vaccine” rendeu até o primeiro Leão de Ouro conquistado por uma agência brasileira no Cannes Lions 2017.

A Realidade Virtual já é usada em algumas aplicações na medicina. Por aqui, a gente até já mostrou o tratamento de fobias através dos óculos. Na Polônia, um especialista na tecnologia usa a Realidade Virtual para tornar a vida de crianças com câncer mais alegre através de vídeos imersivos em 360 graus de momentos felizes.

Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital