Se tem hora que eles fritam os neurônios e se descabelam, em outras eles estão assim: relaxados, tranquilos, jogando conversa fora, disputando uma partida de bilhar, pebolim, arriscando manobras na bateria ou até tirando um cochilo. Tudo em pleno horário de trabalho! (Sem inveja, por favor).
Assim são os profissionais de tecnologia: os menos estressados do mercado de trabalho. Pelo menos esta é a conclusão de um estudo intitulado “Os segredos das companhias e dos colaboradores mais felizes”. A pesquisa realizada pela consultoria Robert Half em parceria com a Happiness Works avaliou o nível de estresse e felicidade de mais de 23 mil profissionais, de diferentes idades, níveis de experiência e indústrias, em oito países.
A gente foi atrás do pessoal de TI para tirar essa história a limpo. Será que eles são assim mesmo tão “ZEN”?! Às vezes com os pés para cima, vendo TV ou arranhando umas notas no violão, o Rodrigo trabalha a maior parte do tempo de casa.
Especialistas acreditam que a possibilidade de frequentemente poderem fazer home office e trabalhar em horários alternativos é o que faz com que o nível de estresse seja assim tão baixo na TI. E uma vez nesse esquema é difícil voltar atrás. Para o Rodrigo, o passeio de skate seguido do almoço na casa da avó são sagrados. Trabalhar em horário fixo, nem pensar…
Os profissionais costumam ser cobrados por entregas, projetos ou tarefas específicas; dificilmente por horas cumpridas ou mesmo pela presença. Claro, nem todos os momentos são “leves” assim. Quando a tecnologia dá problema e os prazos são estipulados, as cobranças e os desafios são grandes.
Se o Zyon e o Rodrigo servem de exemplo. É difícil tirar o sorriso e a tranquilidade do rosto deles. Aliás, a mesma pesquisa indicou que o pessoal de TI fica em segundo lugar no ranking de felicidade no trabalho. Você tem alguma dúvida que rola um ciúme das outras áreas?!
Relaxados ou não, a verdade é que nenhuma empresa, seja de pequeno ou grande porte – sobrevive mais sem eles. Sem os profissionais de TI, quem se estressa somos todos nós. É melhor deixar eles tranquilos e felizes.