Mais de US$ 4,5 milhões. Esse é o investimento feito pelas forças armadas dos EUA no desenvolvimento de uma tecnologia de reconhecimento facial que avalia o padrão de calor emitido pelo rosto para identificar pessoas específicas. Além disso, o método deve funcionar no escuro e a longa distância, segundo os contratos publicados em um banco de dados de gastos federais.
O conceito tem como base a análise de imagens infravermelhas para a identificação de indivíduos. Os contratos vão até 2021, o que pode indicar que a tecnologia está sendo desenvolvida ativamente para uso em campo. Uma das exigências é que a tecnologia possa ser incorporada em dispositivos pequenos o suficiente para serem transportados por um indivíduo.
As duas empresas envolvidas no trabalho são a Cyan Systems, Inc. e a Polaris Sensor Technologies. A tecnologia tem potencial de aumentar drasticamente a capacidade das forças armadas de identificar pessoas a até 400 metros dos militares. Ainda se sabe pouco sobre como as forças armadas americanas usam o reconhecimento facial, mas o investimento contínuo na tecnologia sugere que o órgão a considera como prioridade.