Pix. Essas três letras são o apelido do sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil, o Bacen, para simplificar as transações bancárias. É como se fosse um upgrade dessas operações, uma versão 2.0 ou 3.0 delas.
Em um primeiro momento, o Pix vai facilitar as transferências de dinheiro. Assim, TEDs e DOCs tendem a sair de cena. Por outro lado, os micropagamentos a pequenos comerciantes poderão ser feitos rapidamente e sem custo. Sabe o brigadeiro comprado da vizinha, as unhas feitas pela manicure de confiança ou um conserto no encanamento de casa? Todos poderão ser pagos sem burocracia pelo novo sistema.
De cara, o Pix representa economia para quem faz a transferência. Basta lembrar que enviar dinheiro de um banco para outro tem um custo que, às vezes, pode tornar a operação inviável: pagar 5 reais por um brigadeiro e 15 pela transação bancária faz o cliente perder a vontade de comer o doce. Com o Pix, essa taxa não existe.
Agora, o melhor mesmo é que o dinheiro chega imediatamente à conta do receptor. Não vai mais ser preciso esperar até o dia seguinte para ter acesso ao valor transferido: a expectativa é que, em dez segundos, ele já possa usar o dinheiro como quiser.
Isso deve mudar bastante a relação das pessoas com o dinheiro. Se for possível pagar pequenos valores sem ter dinheiro em espécie nas mãos, é natural que cada vez mais ele deixe de ser usado.
Amanhã, aqui no Olhar Digital News, você vê como a tecnologia funciona por trás do Pix. Não perca!