Hoje, o Pix já representa uma revolução na forma como os brasileiros farão pagamentos e transferências digitais. Mas o futuro da plataforma é ainda mais cheio de possibilidades, na medida em que o processo de implementação do open banking avançar ao longo de 2021.
Regulamentado pelo Banco Central em maio, open banking permite o compartilhamento de dados e serviços bancários entre instituições financeiras por meio da integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia. Essa medida é muito benéfica para qualquer meio de pagamento digital – e um passo importante para a modernização do nosso sistema financeiro.
Entre as possibilidades proporcionadas pelo open banking está a opção de movimentar sua conta bancária por meio de diversas plataformas, e não apenas no aplicativo ou site do seu banco. Também será possível levar para uma segunda instituição as informações da sua conta para tentar obter condições mais vantajosas – como você já faz hoje com seu número do celular.
Mas antes de jogar fora todos os seus cartões, queimar todos os seus boletos e adotar de vez o digital, é importante lembrar que grandes mudanças não acontecem do dia para a noite.
Para termos uma pista de como será o futuro do Pix no Brasil, podemos ver o que aconteceu com países que adotaram medidas semelhantes. A Índia implementou em 2016 a UPI – interface unificada de pagamentos, que utiliza o número do telefone como identificador. O mexicano CoDI, abreviatura para Cobrança Digital, tem ampliado a inclusão financeira do país e ajudado pequenos negócios. Olhar para fora também nos ajuda a evitar os exemplos negativos.