Por determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP, a partir desta segunda-feira, a gasolina vendida no Brasil deve atender a padrões internacionais de qualidade.
Segundo a ANP, haverá um prazo adicional de 60 dias para as distribuidoras e de 90 dias para os revendedores se adequarem. Isso permite o escoamento de produtos comercializados até ontem, que ainda não atendiam integralmente às novas características. Com a mudança, espera-se um aumento nos preços, mas ainda não se sabe de quanto.
O principal fator a sofrer mudanças é a octanagem do combustível. O índice da gasolina comum passará de 87 para 91, uma redução de 4% a 6% no consumo a cada quilômetro rodado. Além disso, a nova gasolina também será mais difícil de ser adulterada.
A mudança busca padronizar o produto comercializado no país. Nos últimos 10 anos, o Brasil aumentou em 10 vezes o número de barris importados. Com isso, grande parte da gasolina vendida por aqui vem de fora. Isso causa uma disparidade na qualidade do combustível, já que havia grandes diferenças entre o produto nacional e o importado.