A era do 5G chegou e nunca se falou tanto neste assunto como agora à medida que sua implementação se aproxima. A companhia Norte-americana C-Brand Alliance, um grupo de quatro empresas de satélites, está tentando vender parte do seu espectro sem fio que pode se conectar com a quinta geração da internet móvel. O intuito da empresa é permitir que parte dessa venda possa ser feita como algo privado, mas parece que algumas empresas de telecomunicações não gostaram da ideia. O Google, a Charter Communications e outros grupos de telecomunicações se opõem à ação privada e dizem estar prontos para ir ao tribunal em oposição. A organização da venda sempre é acompanhada pelos órgãos americanos e parte dos lucros seguem para o Tesouro do país. Bem como a Anatel age no Brasil. Outros argumentos, além dos apresentados pelos grupos que se opõe ao ato, apontam que uma venda privada não regulamentada do espectro 5G poderia resultar em um monopólio, inclinando o mercado a favor de uma única empresa.
Wharrysson Lacerda é editor(a) chefe no Olhar Digital