Quase um ano depois do fiasco do Galaxy Note 7, a Samsung mostra que deu a volta por cima. A empresa anunciou hoje, em Nova York, o Galaxy Note 8, seu novo celular top de linha. O Olhar Digital esteve no evento e conta todos em detalhes pra você.
À primeira vista, o que chama mais atenção é a semelhança com o Galaxy S8. Dá até pra confundir os dois! A diferença visual está no tamanho. O Note 8 tem tela de 6,3 polegadas, ligeiramente maior que a do irmão menor, que tem tela de 6,2 polegadas na versão Plus. Assim como no S8, as bordas mínimas e laterais foram aplicadas no novo celular, que traz o conceito de display infinito, com a tela tomando quase todo o espaço do corpo do aparelho. E por mais que o display infinito tente disfarçar o tamanho, o Galaxy Note 8 é um aparelho realmente grande, o que pode incomodar quem não está acostumado a telas desta proporção. Dá pra dizer que ele não cabe em qualquer bolso.
Outro destaque do novo top de linha é a S Pen, a tradicional caneta stylus que acompanha os aparelhos da linha Note. Agora ela está mais precisa e conta com mais recursos para quem não quer usar o celular com os dedos.
Potência é o que não falta ao Galaxy Note 8. O processador do celular é um Snapdragon 835, da Qualcomm, ou um Exynos 8895, da própria Samsung, variando de acordo com o país em que for vendido. Além disso, ele vem com 6 gigabytes de memória RAM e opções de 64 a 256 giga de memória interna. A bateria desta vez é menor que a do antecessor, com 3.300 miliamperes-hora de potência. E, segundo a Samsung, claro, ela está segura contra as explosões do antecessor.
Na traseira, um upgrade interessante. O aparelho tem duas câmeras de 12 megapixels, compostas por uma lente tradicional e uma teleobjetiva. Essa combinação permite que o celular aplique zoom óptico de até duas vezes, e efeitos de profundidade de campo como o iPhone 7 Plus. Durante a apresentação, aliás, não faltaram alfinetadas ao rival, dizendo que o Galaxy Note 8 produz imagens mais nítidas e menos tremidas que o iPhone.
O Note 8 sai da caixa rodando Android 7.1, com atualização garantida para o Android 8.0. O aparelho começa a ser vendido em 15 de setembro nos Estados Unidos, com preço ainda não confirmado. Especula-se que ele vá custar cerca de 1 mil dólares no mercado americano. Já no Brasil, o smartphone deverá começar a ser vendido em outubro, ainda sem preço definido.