O número é preocupante: segundo pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, pelo menos 50 mil aplicativos que passaram pela loja do Google nos últimos dois anos eram falsos. Pior: mais de dois mil deles carregavam malwares – vírus mesmo – em seus códigos. Ou seja, mesmo que você tivesse sempre seguido a velha recomendação de só instalar aplicativos oficiais, ainda assim não estaria livre de uma infecção. O mesmo estudo aponta que o Google vem tentando melhorar o controle sobre sua loja. Desse total de quase 50 aplicativos condenados, cerca de 35% já foram excluídos. Mas, isso também significa que mais de 7 mil aplicativos falsos ainda continuam por lá. Para nós, usuários, o conselho é sempre o mesmo: antes de instalar um aplicativo, dê uma olhada no nome do desenvolvedor. Se for de uma empresa conhecida, melhor. Se não, dê uma olhada também nos comentários a respeito do app. Para finalizar, fique de olho no tipo de permissão que o aplicativo pede. O velho exemplo ainda vale: um aplicativo de lanterna não tem que ter autorização para acessar sua agenda, por exemplo.
Redação é colaborador(a) no Olhar Digital