Dados de 16 milhões de brasileiros diagnosticados com Covid-19 ou que tiveram suspeitas da doença foram indevidamente expostos na internet. Graças a um descuido de segurança que deixou pública as senhas de acesso, o banco do Ministério da Saúde estava facilmente acessível.
A vulnerabilidade continha informações não apenas de cidadãos comuns, mas também de autoridades da esfera política, incluindo o presidente Jair Bolsonaro e outras figuras públicas que foram diagnosticadas com Covid-19 ao longo dos últimos meses, como o governador de São Paulo João Doria e o ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Os bancos incluíam informações pessoais, como CPF e endereço e também o histórico médico dos pacientes.
Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, a brecha foi causada por um funcionário do Hospital Albert Einstein, que acabou tornando públicas as senhas. O caso está sendo investigado tanto pelo hospital quanto pelo ministério. Após serem comunicados do descuido, os arquivos foram apagados e as senhas alteradas.