Pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, nos Estados Unidos, desenvolveram um material inteligente que se autorrepara sozinho quando cortado. Ele pode ser usado em dispositivos que funcionam mesmo depois de divididos ou que podem ganhar funções extras quando unidos.
O material mistura poliborosiloxano, um polímero com propriedades autorreparadoras, e nanotubos de carbono de parede múltipla, que conduzem energia elétrica. Quando duas peças do material se unem, elas se fundem sozinhas em pouco tempo e passam a funcionar como uma só. Para demonstrar o produto, os pesquisadores utilizaram um conjunto de sensores capazes de registrar o toque dos dedos.
Quando foi dividido em duas ou quatro partes, cada uma delas continuou a registrar toques de forma independente. Depois, ao serem reunidas, as partes voltaram a funcionar como uma só. Em outro experimento, duas metades de um coração eletrônico se fundem quando tocam uma na outra e passam a funcionar como uma peça só. Os pesquisadores esperam que o material esteja disponível no mercado nos próximos anos.