A Inteligência Artificial começou o ano com tudo. Em janeiro, foi, sem dúvida, tema principal da CES 2018, que aconteceu em Las Vegas. Além dos simpáticos e cada vez mais espertos robôs, a Inteligência Artificial apareceu em praticamente todo eletrodoméstico que possa se conectar à internet.
Através de sua plataforma de Inteligência Artificial anunciada durante a CES, a coreana LG já permite que seus eletrodomésticos “inteligentes” sejam operados por instruções de voz em uma forma de interação bastante natural.
E a tecnologia ganhou força em uma infinidade de outros produtos; desde a geladeira na sua cozinha as TVs pela casa. E falando da telinha que abre uma janela para o mundo, ela ganhou um upgrade significativo em 2018, embarcado nas SmartTVs, com um simples comando de voz, ela pode ser a central para controlar outros objetos da casa, mas também pode, por exemplo, pesquisar a trilha sonora ou informações do elenco de determinado filme em tempo real. Navegando nessa mesma onda, também vale dar destque as assistentes pessoais nos smartphones, que vieram para ficar.
Durante todo o ano, a gente acompanhou diversas novidades envolvendo Inteligência Artificial. Em abril, uma montadora alemã lançou o primeiro manual de carro cognitivo. A plataforma permite que o dono do veículo, ao baixar um aplicativo no smartphone, possa tirar qualquer dúvida sobre o carro simplesmente dizendo o que está aconte-cendo, em linguagem natural; através de um chat ou até enviando imagens.
Em maio, um dos que mais chamou atenção foi apresentado pelo Google, em seu evento mundial para desenvolvedores realizado na Califórnia. Em uma demonstração de deixar qualquer um de boca aberta, a plataforma inteligente fez chamadas telefônicas muito semelhantes ao que faria qualquer ser humano.
No meio do ano, em julho, o Google anunciou seu primeiro centro de pesquisa em inteligência artificial na África. A empresa já possui outros 14 espalhados pelo mundo, mas a maioria fica nos Estados Unidos e na Europa. No mesmo mês, o Facebook comprou uma startup inglesa focada em inteligência artificial por cerca de 100 milhões de reais. O foco é aprofundar as aplicações baseadas em linguagem natural; basicamente, o modo como falamos.
E a Inteligência Artificial também foi para o espaço. Durante todo o ano, a Nasa – agência espacial norte americana – usou a tecnologia da IA para descobrir novos planetas. Os cientistas treinaram uma rede neural que analisa dados de um telescópio espacial com a missão de buscar novas vidas ou civilizações. E com um simples cintilar das estrelas a rede neural é capaz de identificar planetas verdadeiros em 96% do tempo.
A Saúde, também foi beneficiada com novas aplicações da Inteligência Artificial. Nos Estados Unidos, a tecnologia é utilizada como suporte à oncologia de precisão, que adapta o tratamento de combate ao câncer às diferenças genéticas das pessoas. Neste caso, baseado no DNA do paciente, o sistema interpreta os dados do genoma e identifica as melhores opções de tratamento.
Em agosto, uma empresa ligada ao Google anunciou a criação de um sistema inteligente que consegue diagnosticar mais de 50 condições analisando apenas os olhos de uma pessoa; é possível prever câncer, riscos cardíacos e até mesmo a personalidade do indivíduo.
Com um investimento cada vez mais massivo das grandes empresas de tecnologia e uma adoção cada vez mais de diferentes setores, a Inteligência Artificial deve continuar surpreendendo em 2019…a gente vai acompanhar de perto!