A experiência já está valendo nos Estados Unidos, mas, por enquanto, limitada a 20 marcas. A ideia do Instagram é se aproveitar da grande quantidade de produtos que já aparecem na plataforma e conectar essa grande exposição a um mecanismo de compra facilitado. A partir do novo recurso, bastará ao usuário clicar na foto de um produto para que um formulário de compra seja apresentado. Os pagamentos podem ser feitos usando o Paypal ou qualquer cartão de crédito. A iniciativa alinha-se ao movimento já anunciado por Mark Zuckerberg de abandonar o modelo de negócios baseado exclusivamente em publicidade. Ainda que esse modelo tenha feito a fortuna da rede social, ele sofre com os problemas relativos à privacidade e ao compartilhamento de dados dos usuários. A nova iniciativa, no entanto, ainda dependerá em grande medida de velhos mecanismos que seguem os internautas e tentam oferecer ofertas baseadas em seu comportamento. A diferença é que, agora, Zuckerberg quer ganhar dinheiro com o comissionamento de vendas, e não apenas com a exposição das marcas.
Renato Santino é editor(a) no Olhar Digital